Cantina de Ventozelo aposta em pratos sazonais para a primavera

A primavera chegou à Cantina de Ventozelo e com ela uma nova leva de sabores e aromas que exaltam o melhor da região duriense. Desde as ervas ribeirinhas à laranja do Douro, passando pelas primeiras favas do ano e pelo peixe do rio, o restaurante da Quinta de Ventozelo dá continuidade ao seu compromisso com a sazonalidade e com os produtos locais. Esta filosofia, reforçada desde 2024 com a entrada do chef José Guedes, mantém-se em 2025 com propostas mensais que celebram a natureza e os saberes do território.

Com uma horta biológica ativa e uma rede de pequenos produtores locais, a Cantina assume-se como um palco onde os ingredientes ditam o ritmo do menu. «A floração das amendoeiras indica que um novo ciclo se iniciará no Douro, a chegada de uma nova estação. Na primavera, a abundância de produtos atinge o seu máximo em Ventozelo, portanto, será a horta que irá orientar as propostas gastronómicas para os próximos meses», sublinha o chef. Entre os ingredientes que já começam a entrar no prato estão as ervilhas, as favas, as alcachofras, as curgetes, os funchos e as acelgas – todos colhidos no ponto certo de maturação.

Até ao final de março, a aposta vai para os peixes do rio e as plantas ribeirinhas, com pratos como Arroz de Peixe de Rio ou Sável de Escabeche a ocuparem lugar de destaque no menu. Em abril, será a vez da laranja do Douro brilhar, com propostas como Lúcio Perca com cuscos de funcho e Torta de Laranja. Em maio, os jardins e a horta de Ventozelo estarão no seu auge, trazendo pratos como Arroz de favas com chouriço e Truta de Boticas com piso de ervas, além de sopas, saladas e estufados de legumes frescos. Junho será o mês do mel, culminando em sobremesas como o Pudim de Mel, que fecha com doçura o ciclo primaveril.

Mais do que um restaurante, a Cantina de Ventozelo é um reflexo da paisagem duriense e dos seus ritmos. «Continuamos a viver das emoções à mesa, do registo de conforto e de comida honesta, com respeito máximo pelos ritmos da terra e enfoque no baixo impacto ecológico», afirma José Guedes, que já antecipa novidades para as estações seguintes, com destaque para produtos como o tomate coração de boi, a uva, a azeitona e a carne de caça. A cada mês, um novo capítulo se escreve na Cantina de Ventozelo – sempre com sabor a Douro.

Aliança Global une nove regiões vitivinícolas para promover crescimento e sustentabilidade

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou a criação da Aliança Global dos Vinicultores Artesanais (The Global Artisan Vintners Alliance – Global AVA), uma iniciativa que une nove regiões vitivinícolas de todo o mundo com o objetivo de dinamizar e fortalecer cada uma delas. Entre as regiões fundadoras estão a Comunidade Vinícola de Livermore Valley, na Califórnia; Adegas da Região do Texas Hill Country, no Texas; Chilecito, na Argentina; Dalmácia, na Croácia; Chinon, em França; Alentejo, em Portugal; Vale dos Vinhedos, no Brasil; Badacsony, na Hungria; e Ensenada, na Baja Califórnia, no México.

A Global AVA pretende criar uma parceria sustentável que fomente a colaboração entre vinicultores, associações de vinho, representantes do governo, organizações de turismo e desenvolvimento económico, bem como associações empresariais. Para Francisco Mateus, presidente da CVRA, a participação do Alentejo nesta aliança representa um passo estratégico, permitindo que a região evolua e partilhe as suas práticas sustentáveis. «Acreditamos que esta parceria irá aumentar a presença dos Vinhos do Alentejo nos mercados internacionais e dar maior visibilidade aos nossos produtores e ao terroir de características únicas, valorizando ainda mais o que a nossa região tem para oferecer», afirma.

Além de promover a troca de conhecimentos sobre vinificação e sustentabilidade, a Global AVA também prevê intercâmbios de estudantes e estagiários, facilitando a partilha de boas práticas no desenvolvimento económico e no enoturismo. A iniciativa permitirá ainda a organização de campanhas de marketing conjuntas, elevando a presença global das regiões participantes.

As regiões vitivinícolas interessadas em aderir à Global AVA podem obter mais informações através de Brandi Lombardi (executivedirector@lvwine.org) ou consultar as redes sociais da aliança.

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Joana Cruz: a grande anfitriã do Prémio Nacional do Enoturismo 2025

Já noticiámos que o Prémio Nacional do Enoturismo APENO/Ageas Seguros 2025 é na Quinta do Castelo, em Nelas, a 30 de maio, com um jantar idealizado pelo reconhecido chef Henrique Ferreira. Mas faltou dizer quem será a grande anfitriã da cerimónia: Joana Cruz, um nome que dispensa apresentações, muito acarinhado pelos portugueses e que quando está longe dos microfones da RFM, muito provavelmente está em viagem. Desta vez, o seu destino será o coração do Dão.

No dia 30 de maio, a partir das 18h, na Quinta do Castelo, em Nelas, no coração da região vitivinícola do Dão, o palco do Prémio Nacional do Enoturismo APENO/Ageas Seguros 2025 vai ser inteiramente “O da Joana”. O trocadilho diz respeito ao mais recente programa que uma das radialistas mais acarinhadas do país, Joana Cruz, está a fazer na RFM, das 19h às 22h, todos os dias da semana. E representa a Joana anfitriã, a mesma que respondeu afirmativamente ao convite da APENO para apresentar a cerimónia que premeia os melhores projetos, empresas e profissionais que se destacaram no setor do enoturismo em 2024.

O palco da Gala Nacional de Enoturismo 2025 será assim da Joana Cruz. Um palco que a radialista partilhará com todos os premiados e também com a APENO. «Fiquei muito feliz quando a Joana aceitou o nosso convite. Além da excelente profissional que é e da voz maravilhosa que tem, a Joana tem a energia e a boa disposição necessárias para ser uma excelente anfitriã em qualquer cerimónia que se preze. É uma casa cheia. A nossa gala tem tudo a ganhar com uma apresentadora como a Joana Cruz, que irá, seguramente, surpreender e trazer uma energia muito própria à nossa festa», diz Maria João de Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO).

Com uma carreira de mais de 20 anos no mundo da comunicação, Joana Cruz é, atualmente, uma das vozes mais queridas do nosso país. Apesar de os portugueses a reconhecerem imediatamente pelo papel de animadora na RFM, onde está há largos anos, a verdade é que o seu percurso inclui também participações na televisão, nomeadamente em formatos de entretenimento na SIC, TVI e Canal Q.

Quando está longe dos microfones, é muito provável que a Joana se encontre fora do país, em viagens por esse mundo fora, uma das suas grandes paixões, além da sobrinha e do cão Simão.

“Foi com o maior gosto que aceitei estar presente para apresentar esta gala que junta numa só noite três temas que me dão grande alegria de viver: a beleza do nosso país e esta região em particular, o Dão, uma oportunidade de ir respirar ar puro e bons vinhos a acompanhar. Com certeza que irá ser uma noite para trazer boas memórias e vontade de regressar mais vezes, porque por mais que viaje, concluo sempre que não há país como o nosso,” refere Joana Cruz

Além das viagens, o compromisso com questões de saúde pública, nomeadamente a prevenção do cancro da mama, uma experiência pessoal que viveu recentemente e que partilhou no livro “Escolhi Viver” é o outro lado desta Joana, que também promove o exercício físico ou o yoga como uma forma de “esticar o esqueleto”, como descreve no site da RFM.

O Prémio Nacional do Enoturismo que celebra e distingue o que de melhor se faz em Portugal na ligação entre o vinho, o território e a experiência turística, conta assim, este ano, com a presença de Joana Cruz, que acrescentará brilho e autenticidade a uma cerimónia que promete, uma vez mais, ser inesquecível.

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Moscatel da JMF datado de 1924 premiado

O Moscatel de Setúbal Superior 1924, produzido pela histórica casa vinícola José Maria da Fonseca, foi eleito o Melhor Fortificado do Ano pela Revista de Vinhos. A distinção foi atribuída no âmbito da 21.ª edição do evento ‘Essência do Vinho – Porto’, que decorreu no Palácio da Bolsa, reunindo especialistas e apreciadores do setor.

Com enologia assinada por Domingos Soares Franco, esta edição especial e comemorativa do Moscatel de Setúbal de 1924 destacou-se numa prova cega conduzida pelo júri do ‘TOP 10 Vinhos Portugueses’, formado por meia centena de provadores de 14 nacionalidades, incluindo jornalistas, críticos, sommeliers e importadores. No total, foram avaliadas 65 amostras nas categorias de tinto, branco, rosé e fortificado, previamente selecionadas pela Revista de Vinhos.

Esta colheita centenária foi escolhida pela sexta e sétima geração da família Soares Franco para assinalar os 190 anos da José Maria da Fonseca, o mais antigo produtor deste tipo de vinho generoso. Para António Maria Soares Franco, Co-CEO da empresa, este reconhecimento reforça o compromisso da marca com a excelência e a longevidade. «O Moscatel de Setúbal Superior de 1924 é uma colheita única, que reflete a profundidade e os valores que defendemos. Este prémio reforça o nosso caminho e compromisso com o futuro», afirmou.

Detentora de um património único de Moscatéis de Setúbal, a José Maria da Fonseca tem na Adega dos Teares Velhos um autêntico tesouro de colheitas históricas, preservadas com o objetivo de manter vivo o património cultural e enológico da região. Fundada em 1834, a produtora comemorou 190 anos em 2024, marcando a data com uma renovação da imagem corporativa e do logótipo.

Líder na produção e comercialização de vinhos de mesa e generosos em Portugal, a José Maria da Fonseca exporta para mais de 70 países. A empresa destaca-se ainda pelo seu compromisso ambiental, sendo pioneira na certificação ambiental ISO 14001 no setor vitivinícola português. Em 2021, instalou um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo e tornou-se o primeiro produtor de vinho nacional certificado pelo referencial FAIR’N GREEN, que atesta boas práticas sustentáveis.

Com um portefólio que ultrapassa sessenta marcas e abrange as principais regiões vitivinícolas do país, como Península de Setúbal, Alentejo, Douro, Dão e Vinhos Verdes, a José Maria da Fonseca continua a inovar, preservando a sua herança e surpreendendo o mercado com vinhos de elevada qualidade. Mantendo-se como uma empresa 100% familiar, atualmente gerida pela sétima geração, a produtora reforça o seu estatuto como um dos nomes mais emblemáticos do setor vitivinícola português.