Lavradores de Feitoria inaugura marca Bagos com Riesling
10/01/2024Do Douro e com a assinatura do consórcio Lavradores de Feitoria é agora inaugurada uma nova marca – e, para já, um vinho –, que ganha nome com parte de uma das mais conhecidas marcas deste produtor: falamos de Três Bagos e, daqui em diante, também de Bagos. Um nome que nasce para dar corpo a monocastas e/ou a vinhos mais experimentalistas, mostrando assim a versatilidade das uvas existentes no património vitivinícola dos accionistas da empresa: recuperando técnicas e castas tradicionais ou apostando na diferenciação da vinha ao copo, sempre que faça sentido.
A encetar a marca Bagos, um Riesling da colheita de 2017, da autoria do enólogo Paulo Ruão, em estreita colaboração com Raúl Pereira e Margarida Martins, responsáveis pela produção e pela viticultura, respectivamente. «No universo das 20 quintas que dão vida à Lavradores de Feitoria e dos seus cerca de 600 hectares, muito há para podermos explorar. No que toca a uvas brancas, temos o privilégio de ter na Casa se Mateus, em Vila Real, uma espécie de campo de ensaios, de onde vamos experimentando várias castas brancas, resultando em vinhos que reflectem o compromisso entre o terroir do Douro e a qualidade das variedades eleitas, quando não autóctones», afirma Paulo Ruão. É precisamente ali que têm origem as uvas deste Bagos Riesling 2017. Vinificado apenas em cubas de inox, é um branco fresco, mineral e elegante, no qual sobressai fruta branca e um toque apetrolado, tão típico da casta e mais evidente com a evolução em garrafa.
O Bagos Riesling 2017 tem uma cor palha limão bastante límpida e viva. Do olhar ao paladar, estamos perante um branco de aroma fino e elegante. Ao primeiro impacto, aroma fresco de fruta de polpa branca e algumas notas florais, acompanhadas de um toque apetrolado, bem característico da casta e muito elogiadas por fãs de Riesling. A boca acompanha na frescura, somando mineralidade. Apresenta sabores a fruta, como pera e algum ananás, suportados por uma boa acidez, o que lhe proporciona um excelente equilíbrio. Bastante harmonioso, promete uma boa evolução. Para beber como aperitivo, a solo, ou à mesa, com entradas frias, peixes magros, peixes grelhados, frutos do mar, pratos asiáticos com toques picantes e alguns queijos. Já no mercado, com um PVP de €18.
Ciente da capacidade das suas uvas para produzir brancos de guarda, a Lavradores de Feitoria está apostada no lançamento de novas referências. Com outros vinhos na calha, para já, é desfrutar deste Riesling da colheita de 2017, lançado passados seis anos, mas sempre com cunho de frescura e elegância.
Lançado Tapada de Coelheiros Tinto 2020 de agricultura regenerativa
08/01/2024A Tapada de Coelheiros, adega situada em Arraiolos, acaba de lançar o Tapada de Coelheiros Tinto 2020, um vinho que reflete o compromisso da marca com a sustentabilidade e a agricultura regenerativa. O produtor possui 53 hectares de vinhedos certificados em biológico, e aposta em práticas que visam restaurar a saúde do solo e preservar os ecossistemas locais, sem o uso de químicos sintéticos.
Com as castas Cabernet Sauvignon (70%) e Alicante Bouschet (30%), o vinho de 2020 destaca-se por suas notas de frutas vermelhas maduras, taninos integrados e uma acidez equilibrada. Luís Patrão, enólogo responsável, destaca a importância do ano desafiador de 2020, cujas condições climáticas proporcionaram a criação de um vinho vibrante e com grande frescura.
A Tapada de Coelheiros Tinto 2020 já está disponível para compra online e em pontos de venda, sendo uma excelente opção para quem busca um vinho alentejano de qualidade, alinhado com práticas agrícolas sustentáveis.
Graham’s liberta 10 garrafas de Porto Vintage 1948 para comemorar o 75º aniversário do Rei Carlos III
27/12/2023O Porto Graham’s, detentor de um alvará de fornecimento à Casa Real britânica, conferido pela Rainha Isabel II, vai disponibilizar 10 das últimas garrafas de Porto Vintage 1948 da sua garrafeira para assinalar o 75º aniversário de Sua Majestade, o Rei Carlos III. Produzido três anos após o final da Segunda Guerra Mundial, este vinho excecional foi produzido sem eletricidade, pelo método tradicional de pisa a pé nos lagares de granito na propriedade da Graham’s no Alto Douro, a Quinta dos Malvedos.
Após 75 anos de envelhecimento na garrafeira da Graham’s, o Porto Vintage 1948 assume o seu lugar como um dos mais icónicos Vintage do século XX. Com extraordinária elegância e refinamento, este Porto Vintage transformou-se num vinho de grande classe e poder, verdadeiramente sublime. O produtor de vinho do Porto de 3ª geração, Peter Symington, descreveu o 1948 como, «um ano realmente mágico que confirmou a Graham’s como Casa de Porto Vintage de primeira linha». Os aromas são sedutores, tendo vestígios de frutos silvestres e sabores refinados com taninos subtis e um final de boca excecionalmente composto.
As 10 garrafas deste Porto Vintage 1948 são apresentadas em belíssimas caixas de nogueira, individualmente numeradas. As garrafas estarão disponíveis exclusivamente nas Caves 1890 da Graham’s em Vila Nova de Gaia. O PVP será de 5000€ (por garrafa).
Johnny Symington, Presidente da Symington Family Estates, comentou: «É necessário um raro alinhamento dos astros para que a qualidade de um ano atinja um patamar que nos possibilite produzir um Porto Vintage capaz de evoluir maravilhosamente em garrafa durante tantas décadas. O Porto Vintage 1948 da Graham’s é um desses extraordinários vinhos. Como detentores, para a Graham’s, de um alvará de fornecimento real, tem-nos cabido a honra de comemorar várias ocasiões especiais para a Família Real, com edições especiais de alguns dos nossos melhores e mais raros vinhos. É com imensa satisfação que disponibilizamos um Porto Vintage tão espetacular como o 1948 – o ano em que nasceu Sua Majestade, o Rei Carlos III».
Quinta da Côrte com sugestões vínicas para a quadra natalícia e programa de Réveillon
23/12/2023Para oferecer, saborear ou brindar em família, a Quinta da Côrte sugere alguns dos seus vinhos para celebrar esta quadra natalícia. Apresentadas em caixas de madeira, estas duas seleções de vinhos desta quinta histórica duriense incluem a Seleção Especial Quinta da Côrte Princesa Douro DOC (37 euros) e a Seleção Quinta da Côrte Vinho do Porto LBV (49 euros). A primeira, um conjunto de duas garrafas, vem com o Quinta da Côrte Princesa 2020 e 2019. Um vinho DOC Douro criado em homenagem à enóloga Marta Casanova e o primeiro Vinho do Douro do portefólio da Quinta da Côrte. A segunda sugestão inclui também duas garrafas, o Quinta da Côrte Porto LBV 2016 e 2018. A par destas propostas, e para ajudar na hora de escolher os presentes que vai oferecer neste Natal, este produtor do Douro propõe ainda o Quinta da Côrte Azeite Biológico Extra Virgem, produzido a partir de oliveiras centenárias da propriedade, com um valor de 24,50 euros.
Além destas sugestões, que podem ser encontradas em garrafeiras e lojas da especialidade, de norte a sul do país, a Quinta da Côrte, que celebra este ano o seu 10.º aniversário, abre ainda as portas aos enoturistas para uma festa de Ano Novo, para um número máximo de 14 pessoas. Com um programa exclusivo “Passagem de ano”, a casa principal da Quinta, situada no coração da região demarcada do Douro, dispõe de 7 quartos, dois dos quais comunicantes de tipologia superior, espaços comuns, quartos contemporâneos e de autor, rodeados por uma paisagem única. Este programa exclusivo inclui uma visita e degustação “Découverte”, às 10h30 e às 16h00, mediante disponibilidade, o jantar e ceia do dia 31 de dezembro, um brinde de Passagem de Ano, um brunch no primeiro dia do ano, entre outras atividades. As reservas podem ser efetuadas através do contacto telefónico +351 964 536 200 ou do email enoturismo.reservas@quintadacorte.com.
Casa Relvas com presentes vínicos à medida de cada um
22/12/2023Porque a amizade não se mede aos litros, a Casa Relvas deixa duas sugestões para um Natal que pede um alegre convívio à mesa: Herdade de São Miguel Colheita Selecionada tinto 2021 e 2022, e Casa Relvas DE.ZAS.SE.TE 2022.
Para os mais clássicos, o Herdade de São Miguel Colheita Selecionada tinto é a escolha perfeita. O primeiro vinho deste produtor alentejano tem vindo a evoluir, e a conquistar o seu espaço no panorama vínico nacional e internacional. É, por isso, a referência mais emblemática da Casa Relvas e uma excelente opção para a mesa de Natal ou para oferecer. Esta colheita de 2022 foi assim lançada em oito capacidades diferentes: 0,375 (3€), 0,5l (3,50€) 0,75l (5,50€), 1,5l (15€), 3l (40€), 5l (65€), 9l (220€) e ainda uma garrafa de 12l (275€), à medida de cada ocasião.
A pensar nos mais audazes, Alexandre Relvas sugere o Casa Relvas DE.ZAS.SE.TE 2022, um vinho de grau alcoólico elevado, 17, que lhe dá o nome, e que é resultado de anos especiais, sob o sol quente do Alentejo. Disponível em garrafas de 0,75l (20€) e de 1,5l (40€), este é, sem dúvida, um vinho que promete uma experiência, no mínimo, diferente.
A Casa Relvas sugere estes dois vinhos especiais, duas referências que marcam pela diferença no vasto portefólio do produtor alentejano, e que estão disponíveis em garrafeiras em todo o país.
João Pires surpreende com um Moscatel de Setúbal de 10 Anos
21/12/2023A José Maria da Fonseca acaba de lançar uma nova referência que vem completar o portefólio da marca icónica João Pires – o generoso João Pires Moscatel de Setúbal 10 Anos. Desde a década de 70 do século XX que João Pires é símbolo vinhos icónicos, produzidos com a casta Moscatel de Setúbal, tendo-se tornando uma referência no mundo dos vinhos portugueses desde a sua origem. Com um vinho branco e um rosé, que já conquistaram as preferências dos apreciadores de vinho, a marca reinventa-se com a apresentação do seu primeiro generoso.
Fazendo jus ao seu legado enquanto produtora mais antiga, com maior prestígio e tradição na elaboração dos Moscatéis de Setúbal, a José Maria da Fonseca lança esta nova referência como mais um tributo à região de Setúbal. O João Pires Moscatel de Setúbal 10 Anos é um vinho generoso com Denominação de Origem, tendo o vinho mais novo deste lote pelo menos 10 anos de idade. No seu processo de vinificação, a fermentação é parada com a adição de aguardente vínica mantendo-se o vinho em maceração pelicular durante 5 meses. Após esse período, é feita a sangra que posteriormente é loteada com vinho de prensa. Já o estágio deste lote de 10 anos, varia entre 10 a 15 anos de envelhecimento, em pipas ou tonéis de madeira usada. De tom dourado carregado, o seu aroma evidencia notas de casca de laranja, alperce, nozes, mel e erva doce. Já no paladar, mostra-se frutado e macio, sendo o seu final muito longo.
O João Pires Moscatel de Setúbal 10 deve ser conservado com a garrafa deitada a uma temperatura ambiente de 12ºC e humidade de 60%. Como aperitivo ou sobremesa, é o companheiro ideal para momentos de convívio, entre família e amigos.
Lançadas as novas colheitas Premium da Adega de Borba
19/12/2023À semelhança dos vinhos colheita já lançados no início deste ano, a nova imagem da gama Premium mantem o seu distintivo “B” no rótulo, mas agora mais jovem, diferenciador e apelando aos valores de sustentabilidade que a empresa vem aprofundando ao longo dos últimos anos, e que foram este ano reconhecidos com a certificação no programa de sustentabilidade dos vinhos do Alentejo.
A marca Adega de Borba, a primeira a ser certificada em 1989 como vinho com Denominação de origem no Alentejo, e a mais importante na oferta das referências da Adega, vem assim confirmar a vontade de se manter na liderança dos valores de responsabilidade social e ambiental da produção vitivinícola da região, comunicando ao consumidor esse seu empenhamento.
Os três vinhos da gama Premium têm origem em vinhas cultivadas em modo de ‘Produção Integrada’ e, para além da qualidade selecionada nas melhores parcelas de vinha, aproveitam o longo saber e dedicação que os viticultores da região de Borba dedicam a esta cultura desde há longos anos.
Este novo ‘B’ remete-nos para a natureza onde as uvas são produzidas, e para o compromisso da Adega de Borba em trabalhar o vinho de uma forma sustentável. A sua longa história no sector traz ainda mais responsabilidade perante a conservação dos recursos naturais que são utilizados nesta atividade, daí querer assegurar a perenidade dos mesmos para as gerações futuras. Segundo a adega de Borba «Fazer o melhor vinho só vale a pena se for compatível com melhor ambiente».
O Adega de Borba Premium Rosé 2022 é um vinho DOC Alentejo da sub-região Borba produzido a partir das castas Aragonez, Syrah e Touriga Nacional. Apresenta uma cor a ligeiro salmão, com um aroma intenso a frutos silvestres, ligeiro floral e especiarias. O seu sabor é equilibrado e jovem, com notas tostadas picantes e floral. Estes aromas e sabores vão transportá-lo para momentos de puro prazer.
Já o Adega de Borba Premium Tinto 2021, produzido com uvas das castas Trincadeira, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon. Este vinho tinto apresenta uma cor granada com grande profundidade e um aroma de boa intensidade, revelando frutos vermelhos maduros, compota e pimeiro maduro. O sabor é macio, elegante, sobressaindo os frutos pretos, o café e o chocolate. A estrutura é fina e pesistente no final de boca. Este Premium da gama Adega de Borba, produzido a pensar no consumo regular de clientes exigentes, tem um teor alcoólico de 14%, sendo especialmente vocacionado para acompanhar comidas bem apaladadas, como um cozido à portuguesa, borrego assado, caça de pelo ou queijos tradicionais.
Periquita Branco, Rosé e Tinto com novas colheitas, bem a tempo do Natal
18/12/2023Para brindar ou para oferecer este Natal: a João Portugal Ramos apresenta sugestões
15/12/2023A João Portugal Ramos acaba de apresentar algumas sugestões especiais para brindar em família nas festas natalícias, ou para oferecer a familiares e amigos nesta quadra. Disponíveis em packs de duas garrafas ou em formato magnum, estes vinhos da Portugal Ramos são originários de duas regiões, do Alentejo e do Douro.
Do Alentejo, João Portugal Ramos apresenta três referências de duas marcas distintas.
Marquês de Borba – Colheita tinto 2021 e Vinhas Velhas tinto 2020 – e Vila Santa Reserva tinto 2021
O Marquês de Borba Colheita tinto 2021 encontra-se disponível num pack de duas garrafas e ainda em formato magnum de 1.500ml. Este vinho resulta de um blend das castas Aragonez, Trincadeira, Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Petit Verdot e Merlot. No copo, mostra-se um tinto intenso de fruta, com aromas de amoras, cassis e compotas. Os seus taninos são suaves e tem um bom equilíbrio entre fruta e acidez. Já o Marquês de Borba Vinhas Velhas tinto 2020, está disponível numa caixa de madeira com duas garrafas. Um blend das castas Alicante Bouschet, Aragonez, Castelão e Syrah. De cor granada intensa, apresenta no nariz uma grande concentração de frutos pretos, folha de eucalipto e algumas notas de especiarias. Apresenta ainda grande volume na boca e taninos aveludados.
Ainda do Alentejo, o produtor sugere o Vila Santa Reserva tinto 2021, disponível num pack de duas garrafas ou individualmente. Proveniente de uvas 100% biológicas, das castas Alicante Bouschet, Aragonez, Syrah, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon, no copo apresenta um tom granada intenso e o seu aroma sugere frutos pretos muito maduros bem casados com especiarias de barrica. Elegante e encorpado, é um vinho com taninos macios bem presentes. Caracteriza-se como um tinto carnudo, poderoso e cheio.
Já do Douro, chegam-nos outras duas sugestões da Portugal Ramos.
O Tons de Duorum tinto 2021 está disponível num pack com duas garrafas ou num pack que inclui uma garrafa magnum de 1.500ml. Este tinto duriense, feito a partir das castas Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz, apresenta um aroma intenso dominado pelos frutos vermelhos frescos, como o morango e a framboesa. Apresenta taninos muito suaves e maduros, bem envolvidos no seu corpo e volume. Deste conjunto, resulta um vinho cujo final é dominado pela sua frescura, suavidade e elegância.
O Duorum Colheita tinto 2020 está disponível em caixa de madeira com duas garrafas. É um blend de Touriga Franca, Touriga Nacional, e Tinta Roriz. De cor vermelha profunda com tonalidades violeta, o seu aroma é intenso, fresco e complexo, onde dominam os frutos maduros, como amora, ameixa e cassis, alguns aromas florais, como a violeta, e aromas terciários, provenientes da sua élevage em barrica. Possui taninos firmes, maduros e uma acidez equilibrada, que estando bem envolvidos no grande volume e corpo, confere um final longo e elegante, definido para o perfil Duorum.
Especial Natal – João Portugal Ramos
Marquês de Borba Colheita tinto 2021 – Caixa com 2 garrafas | 750 ml – 14,98€
Marquês de Borba Colheita tinto 2021 – Caixa com 1 garrafa | 1500ml – 16,99€
Marquês de Borba Vinhas Velhas tinto 2020 – Caixa com as 2 garrafas | 750ml – 39,99€
Vila Santa Reserva tinto 2021 – Caixa com 2 garrafas | 750 ml – 27,98€
Tons de Duorum tinto 2021 – Caixa com 2 garrafas | 750 ml – 10,98€
Tons de Duorum tinto 2021 – Caixa com 1 garrafa | 1500ml – 12,99€
Duorum Colheita tinto 2020 – Caixa com 2 garrafas | 750 ml – 26,99€
Frei Gigante com nova imagem
14/12/2023O Frei Gigante, uma das marcas mais antigas da Cooperativa Vitivinícola da ilha do Pico – Picowines tem uma nova imagem. A colheita 2021, deste vinho certificado com denominação de origem, surge agora no mercado totalmente renovado, com uma imagem que conta, de facto, a história e aventura deste vinho juntando a tradição à inovação que o caracteriza. O seu nome presta homenagem à primeira personalidade histórica conhecida que, em 1460, aquando da colonização da ilha, traz as primeiras videiras e faz as primeiras experiências de locais de produção de vinho: «O Frei Gigante, um blend das três monocastas Arinto dos Açores, Verdelho e Terrantez do Pico, é o vinho bandeira da cooperativa quando falamos de castas autóctones e daquilo que representa a essência dos vinhos do Pico. É um vinho que não se resume a uvas e a fermentações, conta uma história e a sua aventura, aliando a tradição à inovação», afirma Losménio Goulart, Presidente da Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico – Picowines.
Por seu lado, Bernardo Cabral, enólogo consultor da Picowines destaca a «mineralidade, salinidade e acidez como características marcantes nos vinhos açorianos, principalmente os produzidos na ilha do Pico, e um terroir único e singular marcado pelos solos vulcânicos e pela forte influência do Atlântico, que faz com que tenhamos vinhos de excelência. Pretendemos ter vinhos genuínos e pouco trabalhados».
Os elementos gráficos do rótulo da nova imagem do Frei Gigante contam a sua história e origem. Entre diversos símbolos, destaca-se a imagem da ilha do Pico, a bússola que pretende representar o papel do Frei Gigante na descoberta de castas e formas de implementação das vinhas na ilha, a caravela portuguesa que representa as castas trazidas das ilhas do Mediterrâneo, o Verdelho, a casta mais tradicional e emblemática da região ou mesmo as iniciais do seu verdadeiro nome: Pedro Frei Gigante.
A nova imagem do Frei Gigante conta uma história. Diz a lenda que Pedro Frei Gigante trouxe então as primeiras videiras para o Pico, nos inícios da colonização da ilha, levando a cabo as primeiras experiências de produção de vinho em chão de pedra negra protegida por muros de basalto, que hoje caracterizam a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores. Os franciscanos ajudavam as pessoas a trabalhar e inventar formas de melhorar a vida ‘real’. Havia um interesse para além do religioso que a evolução das pessoas do Pico acontecesse verdadeiramente. A introdução do plantio da vinha foi liderada na ilha do Pico pelos frades franciscanos que cedo reconheceram a existência de condições climáticas adequadas para a produção vitivinícola. Funcionavam como uma família e sabiam que havia nas zonas mediterrâneas terrenos parecidos com os do Pico onde havia vinhas. O Frei Gigante era franciscano e teve um papel preponderante na plantação da vinha no Mediterrâneo, através da partilha dos seus conhecimentos.
As primeiras plantas terão sido trazidas das ilhas do Mediterrâneo. A casta que ganhou preferência pela sua produtividade e qualidade dos vinhos produzidos foi o Verdelho. A história açoriana refere com frequência que as primeiras plantas foram trazidas da Sicília, as características da vinha e as dinâmicas de povoamento e comércio da época apontam para as Canárias. Depois de um arranque lento, o vinho licoroso tornou-se famoso pela sua qualidade e nos finais do século XVII já era exportado para outras ilhas e a partir do século XVIII para a maioria dos países do norte da Europa.